quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"And love may grow, for all we know..."


BOY: The sky looks so beautiful today...
GIRL: Yes, indeed! I love it when I can look up at the sky and try not to think about anything else.
BOY: Hum… I think I’ve got a different opinion; I like to look up at the sky and think about stuff…
GIRL: Oh, really? For example?
BOY: Well… You know, love?
GIRL: What?
BOY: L-O-V-E, love in general.
GIRL: I guess… I’m sure I’ve heard about it!
BOY: Come on! Are you telling me you’ve never fallen for anyone?
GIRL: Of course not.
BOY: Okay… I believe you.
GIRL: Come on, I’m serious!
BOY: Oh, really?
GIRL: Yeah!
BOY: Oh, reaaaaally?
GIRL: Stop it.
BOY: I’ve already gotten your response.
GIRL: You so haven’t. You’re wrong.
BOY: So do you know what I think your response is?
GIRL: Sure.
BOY: That’s because you know everything, right?
GIRL: Yeah.
BOY: You’re funny.
GIRL: Me?
BOY: Of course. And may I say… a little pretty too.
GIRL: A little? How dare you?
BOY: And conceited.
GIRL: WHAT?
BOY: And… Hey, hey!! Stop hitting me!
GIRL: That’s what you deserve for being…
BOY: Sincere?
GIRL: I’ll tell you what to do with you sincerity.
BOY: Practice it with you?
GIRL: I’m going to kill you!
BOY: I doubt it. By the way, that brings us back to one of my first questions.
GIRL: Oh, God.
BOY: I can pretend I believe you when you say that you’ve never fallen for anyone.
GIRL: But it’s true.
BOY: Sure… But, I have a confession to make. I’ve recently fallen for a girl.
GIRL: What?
BOY: Yeah… Actually, it’s been a while since I’ve been in love with her.
GIRL: Really? Well, that’s-a-nice, I guess… I mean, I… I’m happy for you.
BOY: Thanks. She’s really great.
GIRL: But, how come you haven’t told me that earlier? Do I know her?
BOY: Pretty much. That’s why I need your help.
GIRL: Great… I so needed this right now.
BOY: What?
GIRL: Oh, I mean… Nothing. Of course I’ll help you.
BOY: That’s wonderful, thanks.
GIRL: Well, we’re friends, and friends help each other right? So, I’m here for you. Always. With you. Yeah… You can count on me.
BOY: Thank you, buddy.
GIRL: Yeah, I’m your super buddy, bro!
BOY: Well, sis…. Are you, OK?
GIRL: Suuure, never better.
BOY: You’re really funny.
GIRL: What do you mean?
BOY: You’ve already helped me.
GIRL: How come?
BOY: I was afraid that she would be indifferent to my feelings.
GIRL: So, have you told her?
BOY: Yeah.
GIRL: When?
BOY: Today.
GIRL: TODAY? How come you didn’t tell me?
BOY: I kinda did… I told her a few minutes ago.
GIRL: …
BOY: That’s why I needed your help and your answer to my first question.
GIRL: I… I really don’t know what to say…
BOY: How about “yes”?
GIRL: Why haven’t you told me this before?
BOY: I was afraid of might scaring you or something. I needed to be sure about your feelings.
GIRL: You’re smart.
BOY: I know.
GIRL: I’ve waited so long to hear that. May I thank the wonderful blue sky for giving you inspiration to confess your true feelings?
BOY: It doesn’t give me half of the inspiration that you do.
GIRL: I love you.
BOY: I love you, too.

domingo, 6 de novembro de 2011

"A long walk to never..."


Eles se encontraram de novo. Desta vez, ambos sabiam que seria a última vez.
O céu estava acinzentado. A brisa, porém, era suave. Parecia que tudo conspirava para uma despedida. A despedida. É claro que voltariam a se falar, e eventualmente aconteceria um encontro ao acaso. Mas o momento estava passando. Não seria a mesma coisa. E eles sabiam.
Ela o avistou de longe, sentado no banquinho da praça, onde haviam combinado de se encontrar. O coração batia muito acelerado, a respiração era ofegante. Ela tinha prometido a si mesma que seria forte. E enquanto a distância diminuía, ela pensava em tudo que tinham vivido até aquele momento. O coração a traíra, novamente.
_ Está atrasada...
_ Desculpe, acho que estava tomando coragem.
_ Tomando coragem, sempre dramática.
_ Você sabe por que eu estou aqui. Aliás, porque nós estamos aqui.
_ Não... _ Agora, quem estava ofegante era ele. Porque ele sabia, sempre soube.
Ela virou-se e o olhou de lado. Seu olhar era profundo e cheio de carinho.
_ Olha para mim. _ Pediu ela.
_ Não consigo.
_ Olha... _ E ele sentiu a mão leve dela em seu queixo, virando sua cabeça suavemente para que olhasse para ela.
  _ Acho que nós temos que parar de fingir que nada está acontecendo. _ Disse ele, finalmente.
_ Temos que parar de fingir que nada “aconteceu”. Tudo vai ficar no passado.
_ Eu sei. Confesso que isso dói um pouco.
_ Bastante.
_ Odeio essa lei da vida. _ Disse ele, levantando-se. Virou-se para ela e continuou. _ Eu não sei se quero ouvir o que você tem para me dizer.
_ Eu não falarei nada. _ Ela disse, surpreendo-o. Levantou-se, pegou uma das mãos dele e juntou com a sua. _ Eu não preciso falar. Vou sofrer muito menos se deixar as coisas como estão.
_ Eu sei, me desculpe. Isso tudo me deixa muito nervoso.
_ A mim também.
_ Mas... Tem uma coisa que eu gostaria que você soubesse.
_ Diga.
_ O que você sente, eu sinto a mesma coisa. Sempre senti.
_ Eu sei. E também sei por que não aconteceu.
A brisa ficou mais forte.
Ela colocou carinhosamente uma das mãos no rosto dele.
_ Nós dois sabemos que foi melhor assim, não é?
_ Eu acho que sim. Nesse assunto nunca existe certeza.
_ Eu vou sentir muitas saudades.
_ Eu também, você sabe que será sempre lembrada com um carinho muito especial.
_ Você também. _ Ela sentiu uma forte dor no peito. _ Bom, está na minha hora. O avião parte daqui a pouco.
_ Não sou muito bom com despedidas, mas... Cuide-se.
_ Sim. Então, até logo.
_ Até.
Ela virou-se e foi andando em direção ao carro. Eles nunca se abraçavam. “Ora, uma única vez, não haverá problema.”
_ Espera! _ Gritou ela.
Ele virou-se e foi andando em direção a ela.
Os dois foram se aproximando, como nunca antes haviam se aproximado.
_ Eu nunca te esquecerei. _ Disse ela, já com lágrimas nos olhos.
_ Eu posso fazer um pedido?
_ Claro.
_ Posso...?
_ Esperei muito por isso...
E seus lábios finalmente se encontraram num beijo. O primeiro. Único. Inesquecível.

Ele beijou a mão dela e disse “Adeus”. Viraram-se, para seguir cada um o seu caminho. Eles sabiam que não poderia acontecer. Eles sabiam que era melhor assim. Mas eles também sabiam que se amavam muito, de um jeito especial. Uma história de amor profunda e única, que só eles entendiam. E bastava. Eles seguiriam mesmo caminhos diferentes. Mas sempre se lembrariam um do outro. E cada vez que essa imagem viesse à memória, um sorriso tímido escaparia, e surgiria sempre o mesmo “Será?” e, logo em seguida, “Foi melhor assim.”. 



P.S.: Essa crônica não é parte integrante da história entre Fernando e Cecília.